31/01/2010

Cheap Logic

No início, o caos. As partículas não se organizam de forma alguma. São muitas, e, freqüentemente, diferentes entre si. Cada partícula, entretanto, se relaciona com as outras a sua volta numa seqüência de ação e reação: reagem entre si, indefinidamente. Eventualmente, essas reações, inúmeras, e portanto com um sem número de resultados possíveis, geram sistemas: partículas se organizam por afinidades; reações mais intensas entre a partícula e os membros do sistema do que entre a partícula e o meio ao seu redor; cria-se uma força de atração que mantém o sistema unido.

O sistema, o meio e até as próprias partículas, estão em constante mudança, e as forças internas do sistema nem sempre são suficientes para evitar seu colapso. É natural, portanto, que influências de outras partículas ou, na maior parte das vezes, de outros grupos de partículas, destruam sistemas menos resistentes, muitas vezes para que um sistema mais elaborado possa se desenvolver.

E assim segue o átomo, o mundo, o homem, a pedra, a água, as cidades, a ciência, a psicologia, a tecnologia, a homeopatia, as relações sociais, as políticas internacionais, a guera, a música e o amor.

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