Me vislumbra eternamente a olho nu
pelas mágicas vidraças do olhar-se ao mesmo em si
bemol e dissonante como a-límpidas, quadradas,
verde-águas pradarias,
que de ver, só eu que vi
Afunda em tanto orgulho alimentado
por certezas de um mergulho fumegante
que em salto ousou atrás dum pensamento
de que o fim da profundeza em si guardava
a eterna superfície
das antigas alvoradas
Guarda desse tempo de entrelinhas
a lembrança de inconstantes pontas soltas
Não revolta contra o ato cometido
lembra apenas que do mar jamais se volta
Sabe enfim quando de novo enxerga a vida
que por trás das cenográficas paisagens
há um mar de profundezas reprimidas
pela ávida tolice do que busca
a superfície onde espera enfim boiar
A vida só existe,
pra quem lembra de remar.
Museu dos que Já Foram
Há 2 anos
gostei demais desse....
ResponderExcluirsfo