"A burguesia, a corrupção burguesa, por estranho que pareça, era o seu elemento, o único que lhe permitia utilizar artisticamente sua corrosividade crítica, o seu humor de fundo negativista e anárquico. Podemos imaginar outros modernistas deslocados para épocas ou escolas literárias diversas. (...) Oswald, não: só funciona efetivamente em consonância com os momentos mais decisivos, mais agudos, do modernismo. Sempre que procurou escrever como os outros, ajuizadamente, artesanalmente, não ultrapassou a mediocridade. Foi destruindo que construiu as suas obras mais significativas, dentro e fora do teatro."
Nenhum comentário:
Postar um comentário