Então já viu de tudo, te acha pronto pra pensar.
Ver agora então o mundo, visto pelo teu olhar.
Acha tudo em volta estranho, muito fora de lugar.
Tudo assim meio ao contrário, e muito a se simplificar.
Qual não é tua surpresa?
Qual não é a desilusão?
Quando nota a própria sina
Quando vê sumir o chão
Vê tornar o próprio dedo,
vê o espelho te acusar,
vê nos próprios olhos falhos,
tudo aquilo que insistia em criticar
Não somos todos afinal,
filhos desse mundo louco e desigual?
É a mente subordinada ao capital!
E o adolescente consciente,
libertário-anarco-liberal,
grita a si a sua própria emancipação
Abandona os raciocínios lógicos daquele mundo incoerente
Larga mão da consistência
Busca a prosa surreal da insanidade pura dos bêbados jogados na calçada
Troca a idéia formal do clássico poeta, pelo futuro em verso livre do profeta
Filho único de uma tal iluminação instantânea
se perde inevitável noutro mundo fictício
crendo ser questão de escolha
desfrutar dessa inventada liberdade
;
Em verdade,
esquizofrênico e sozinho,
nem se contenta com o pálido presente
nem ergue os tijolos de seu futuro inexistente
Ver agora então o mundo, visto pelo teu olhar.
Acha tudo em volta estranho, muito fora de lugar.
Tudo assim meio ao contrário, e muito a se simplificar.
Qual não é tua surpresa?
Qual não é a desilusão?
Quando nota a própria sina
Quando vê sumir o chão
Vê tornar o próprio dedo,
vê o espelho te acusar,
vê nos próprios olhos falhos,
tudo aquilo que insistia em criticar
Não somos todos afinal,
filhos desse mundo louco e desigual?
É a mente subordinada ao capital!
E o adolescente consciente,
libertário-anarco-liberal,
grita a si a sua própria emancipação
Abandona os raciocínios lógicos daquele mundo incoerente
Larga mão da consistência
Busca a prosa surreal da insanidade pura dos bêbados jogados na calçada
Troca a idéia formal do clássico poeta, pelo futuro em verso livre do profeta
Filho único de uma tal iluminação instantânea
se perde inevitável noutro mundo fictício
crendo ser questão de escolha
desfrutar dessa inventada liberdade
;
Em verdade,
esquizofrênico e sozinho,
nem se contenta com o pálido presente
nem ergue os tijolos de seu futuro inexistente
é autobiográfico? :))
ResponderExcluirAcho que eu ainda não consegui fugir do autobiográfico em nenhum momento desse blog.
ResponderExcluirIsso é admirável meu querido :) Exige coragem e autenticidade :)
ResponderExcluirMas às vezes cansa.
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