Quando apressada cruza o céu do meu caminho
Parece sempre tão maior que todo o resto
Faz-me lembrar que nem teu nome eu sei ao certo
E que tua voz ainda surda é um mistério
Então porque você?
Se a tudo aquilo que eu sonho em te dizer
tem outras tantas que ouviriam de bom grado?
Posto ao lado teu sorriso indiferente
Eu palmo a palmo sinto ir-me empequenando
até que, miúdo,
calo
;
És tão você, tão só no mundo
Que nos teus olhos vejo a cor de um brilho antigo
chamando em mim um eu-menino encabulado
Que até talvez pudesse ser teu bom amigo
Mas sigo achando sem nem ter te perguntado
Que és tão você,
e nada a ver comigo
Parece sempre tão maior que todo o resto
Faz-me lembrar que nem teu nome eu sei ao certo
E que tua voz ainda surda é um mistério
Então porque você?
Se a tudo aquilo que eu sonho em te dizer
tem outras tantas que ouviriam de bom grado?
Posto ao lado teu sorriso indiferente
Eu palmo a palmo sinto ir-me empequenando
até que, miúdo,
calo
;
És tão você, tão só no mundo
Que nos teus olhos vejo a cor de um brilho antigo
chamando em mim um eu-menino encabulado
Que até talvez pudesse ser teu bom amigo
Mas sigo achando sem nem ter te perguntado
Que és tão você,
e nada a ver comigo
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